COSTA PORTUGUESA

As sardinhas são um verdadeiro ícone gastronómico e um símbolo de identidade cultural que reflete a profunda ligação entre o povo português e o mar.

O conceito de conserva de alimentos surgiu no início do século XIX como resposta à necessidade de provisões duradouras para expedições militares e navais. As sardinhas foram um dos primeiros peixes a serem enlatados comercialmente. O exército francês, sob o comando de Napoleão Bonaparte, ofereceu um prémio para um método fiável de conservação de alimentos. Em 1803, Nicolás Appert, um investigador francês, conseguiu conservar os alimentos pelo aquecimento em frascos de vidro hermeticamente selados, obtendo assim a recompensa. Este método foi posteriormente adaptado para latas por Peter Durand, um inglês que patenteou a ideia em 1810.

Nutritiva e deliciosa, a sardinha é um verdadeiro ícone gastronómico de Portugal.

As características do mar português são favoráveis à sua reprodução. A baixa temperatura, o oxigénio disponível e os nutrientes abundantes permitem ao mar português ter grandes quantidades de fitoplâncton e zooplâncton, que são as principais fontes de alimento para as sardinhas. Assim, este peixe tornou-se abundante ao longo da nossa costa.

O seu consumo e a pesca artesanal continuam a ser uma parte importante da vida nas comunidades costeiras, contribuindo para a economia local e preservando um valioso património gastronómico. A sardinha é, portanto, não apenas um alimento básico na dieta portuguesa, mas também um símbolo de identidade cultural que reflete a profunda ligação entre o povo português e o mar. 

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